Pachyman: "Não foi intencional, mas acabou ficando com um visual bem retrô."
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Todas as capas dos meus álbuns me apresentam. Eu segui essa lógica. Tudo aconteceu de uma forma bastante improvisada. No início, eu só tinha o nome do disco, Another Place. Conversei sobre isso com meu amigo Alex Bulli, fotógrafo. Ele criou o conceito e minha esposa, Christine Fraguela, como de costume, criou o design com base na foto que dá o tom para o visual. O ensaio fotográfico aconteceu no estúdio dos nossos amigos, o Tropico Beauty, administrado pelas Giraffe Sisters. Instalamos acessórios que trouxemos de casa. Depois que as fotos foram escolhidas, Christine revisou várias ideias para o design gráfico.
Trouxe esta cadeira e esta mesa de volta. O Alex trouxe as plantas, mas a televisão já estava no estúdio quando chegamos. Adoramos a estética daqueles discos antigos e movimentados dos anos 70 e queríamos recriar algo parecido. Mas tudo se encaixou de forma improvisada, no último minuto. Ajudou o fato de todos os acessórios que usamos terem um toque dos anos 70. Não foi intencional, mas acabou ficando com um visual bem retrô.
Queríamos uma vibe um pouco estranha na capa. Originalmente, não era minha intenção que fosse perturbadora, mas fico feliz em ver que essa sensação foi desencadeada por essa imagem. Isso significa que conseguimos alcançar um tipo de emoção durante a sessão de fotos. É um álbum minimalista e a capa consegue transmitir essa emoção. É mais sombria que as minhas anteriores, então talvez isso explique o lado um pouco perturbador transmitido pelo visual. Gosto de como o azul da minha jaqueta se destaca e contrasta bem com o laranja e o amarelo. Normalmente não pareço muito confortável em fotos e aqui pareço relaxada. É isso que me faz dizer que é uma boa capa.
Libération